Sala de Aula B-5

Relembrando a primeira mensagem :

Essa sala de aula é conhecida como uma das mais carismáticas de toda a Universidade.
Todos os alunos são bem diferentes um dos outros, mas a reputação é dada pela sua professora excêntrica.

Rotas:

>>Interior da Universidade - Visão Geral

>>>> Visão geral

Kagami estava com aquela cara de cu quando o professor de matemática começou a fugir do assunto mas continuou prestando atenção assim mesmo.  Se impressionou quando o professor falou dos esfaqueamentos mas por algum motivo o medo que deveria sentir disso não veio. 

Ele apenas arrumou a sua mochila, e se dirigiu até a carteira de Anastasia,  se agachando pra falar no ouvido dela, enquanto o dedo levantava o queixo dela.

-Eu tenho umas coisas pra fazer agora. Me encontre ao pôr do sol na fonte em frente à igreja, a vista é linda, como você.  Estou te passando meu telefone então me ligue caso precise.  


Deixou na mesa de Anastasia um papel com seu número e se dirigiu à Zach, enquanto olhava a própria mão ralada. 

-Ae cara, quer me acompanhar pra olhar os clubes ?

-Bom, eu tava pensando no de artes marciais. Eu posso ir sozinho se você não quiser mas acho que seria uma boa a gente terminar o refri antes que esquente. 

Por um milagre aquele refri não tinha arrebentado na queda. 

-Os arredores parecem tranquilos pra lanchar,  e de dia não deveria ter problema certo ?

- tô sim, bora nessa ~

E sorrindo pro amigo,  saiu a sala 

>>> Visão geral

Embora não tivesse puxado assunto, Anastasia passou uma boa parte da aula direcionando olhares para Vegas, que parecia distante. Tentou chama-lo, mas ele foi bem mais rápido e saiu na frente. Com um suspiro cansado, ela se levantou e começou a arrumar as coisas até que sentiu o toque de Kagami. Sua nuca arrepiou e seus músculos ficaram tensos, fazendo com que ela apenas acenasse positivamente com a cabeça enquanto mantinha a mochila abraçada contra o peito.

Ficou um bom tempo estática até notar que estava sozinha. Lembrando que ainda precisava comer, verificou se estava tudo certo, pegou o papel e foi correndo para o corredor.

>>> Interior da universidade.

Ficou em silêncio e, apesar dele ter dito ser o professor de matemática e ter dado aula que parecia ser de história, anotou tudo que lhe parecia mais pertinente com cuidado para caso fosse cair na prova, afinal de contas, nunca se saber quando uma informação histórica seria extremamente pertinente.

No fim, se viu sozinha na sala. Estava preocupada quanto a questão dos esfaqueamentos e se lembrou imediatamente do buraco... O que a fez lembrar em seguida que queria ir para o clube para saber sobre isso tudo. Será que tinha correlação com o que acharam?

Aliás, como o conselheiro sabia sobre os esfaqueamentos?

Pela primeira vez, Sokeri se viu completamente sozinha agora e se levantou, se apressando para ir ao clube depois de ajeitar seu material.

>>> Interior da Universidade - Visão Geral

Uryuu saia de sua cadeira indo em direção a saída da sala de aula

             O rapaz não mostrava nenhuma reação, estava com uma cara muito fria, então andava sem dizer nenhuma palavra

Entrou na sala devagar, meio cabisbaixa e pensativa, assim como em silêncio. Havia muitas coisas em sua mente para pensar. Notou Naibu na sala e até sentiu vontade de se aproximar, mas, estava sem muito bom humor.

Foi para seu lugar de sempre e ajeitou as coisas na mesa, em silêncio.

O sinal da aula tocava, parecia que a aula começaria em breve.

Entrando na sala ofegante e com a testa enrugada pela dor que sentia, ela comprimiu os lábios e fechou as mãos em punhos para esconder os pequenos e finos filetes de sangue, mesmo que não conseguisse esconder os joelhos ralados. Seguiu em silêncio até sua cadeira, sem retirar material algum.

Aporta se abre e Taiga entra tranquilamente na sala de aula.

"Bom dia, pessoal!" - Taiga vai para a sua mesa e para surpresa de todos, dessa vez ela não tropeça em nada, esse simples fato era o suficiente para todos os alunos estranharem a cena.

Naquele momento o coração de Anastasia, Naibu, Zach e Sokeri começa a acelerar, cada batida era extremamente dolorosa. Como se o corpo estivesse em alta alerta. Aquilo obviamente não era uma reação a Taiga-sensei. Não-

"Bem pessoal, eu sei que é meio repentino, mas eu gostaria de apresentar o novo amigo de vocês." 

Um garoto estava no lado de Taiga.

Taiga então começa a falar após aquilo tudo.

"De qualquer forma, classe eu espero que você se deem bem com ele. Leo, você pode escolher uma cadeira para se sentar."

Embora estivesse com o olhar distante e perdida em pensamentos, até Anastasia ergueu o olhar e ficou sem jeito com a fala do rapaz. De alguma forma aqui havia lhe puxado de sua confusão interna para o presente, mesmo que agora ela evitasse pensar em "realidade." Ela ergueu a mão e apontou para a carteira a sua direita.

- Aqui tem uma livre.

Leonardo se vira após ouvir a professora o chamar de Leo.

"...Leo...? Ah, você está se referindo a mim. Eu não vejo razão para não te permitir me chamar de Leo, já que não pareceu estranho ou impróprio ouvir de você, Fujimura-sensei."

Ele então ouve uma menina informando que havia um assento vago.

"Ah sim, obrigado pela gentileza. Como é bom ver que as pessoas desse lugar são tão educadas e prestativas." - Ele se aproxima da garota e com um sorriso diz:


"Se um dia você tiver a chance, eu gostaria de apresentar meu país para uma dama tão educada quanto você."

Ele faz uma reverência como um cavalheiro e se senta na cadeira.

Um sorriso sem graça surgiu em seu rosto enquanto ela juntava as mãos para esconder os machucados.

- Seria um grande prazer! A propósito, meu nome é Anastasia, se precisar de ajuda é só falar, Leon... Alte... Ahn...

Deixou a cabeça pender para o lado com a dúvida de como chama-lo sem ser desrespeitosa, o que era complicado pois nunca havia lidado com a... realeza?

Leonardo percebeu rapidamente a confusão de Anastasia.

"Oh, você pode me chamar de Leo, Anastasia-san. Acho que um nome casual como esse não parece ser impróprio quando estou lidando com meus colegas de classe, não é mesmo?"

Ele então deu um sorriso vívido como só uma criança poderia conseguir. A classe tinha se acalmado, não era como ele se fosse um Rei ou até mesmo um príncipe, ele podia ser um Nobre, mas o que os prendiam era sua Carisma natural.

- Então pode me chamar de Ana!

O sorriso se alargava, realmente sentia-se mais animada ao conversar com o garoto, ele lhe passava uma boa sensação. Mas não queria dizer que suas preocupações tivessem sumido. Voltando a se virar para frente e olhando discretamente as mãos machucadas, ela tinha decidido por um fim nisso de uma vez por todas.