Sorria, enquanto escutava as palavras, muito parecidas com as de Jessie, agora notando que ambas sabiam de quase a mesma coisa. E foi então que a garota mostrou uma foto de alguém familiar, na maca da enfermaria. Por alguns segundos, entrou em um estado de choque tão forte que parou de respirar, agora ficando um pouco nervosa. Ela tomava mais alguns goles, grandes goles, enquanto continuava a ouvir o que a jornalista tinha a dizer. Agora sua expressão estava séria, não precisaria mais ter que fingir o interesse no assunto para ganhar a confiança da garota. Engoliu em seco, colocando a xícara vazia em cima da mesa. Alastor falava o que ela mesma estava pensando, entretanto, ela decidiu chegar no assunto de uma maneira menos... Estressada.
— Assim como ele disse... Nós tivemos alguns sonhos, estranhos, antes, na enfermaria. E todos tiveram os mesmos sintomas, aparentemente, antes de desmaiarem. — um calafrio subia por sua espinha, e Prim demonstrava estar meio abalada ainda, ao pensar no sonho que havia tido. Não se importava em dar mais informações para Yumi, afinal ela ouviria aquelas palavras uma hora ou outra, julgando pelas pastas que tinha.
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.. Eu não sei os outros, mas meu sonho teve algumas partes... — chacoalhava a cabeça, tentando voltar ao assunto e deixar o sonho que teve de lado. Estava quase se levantando para pegar mais alguns chás, assim como o albino, mas não gostaria de acabar com o estoque do Clube. Apenas o encarou, agora forçando um pequeno sorriso, enquanto sentia seu estômago se revirar. —
... Eu não sei o que seria melhor, mas depois que eu acordei, uma parte da marca havia sumido. Aconteceu isso contigo também, Alastor? — levantava a mão, apontando para o local onde previamente havia alguma coisa. —
E eu não acho que tais sonhos sejam... Prejudiciais? Não acho que sejam algo que vão nos fazer mal, afinal são apenas sonhos... — continuava, agora largando um longo suspiro, encostando-se mais na cadeira. Começava a mostrar alguns sinais de cansaço sobre o assunto, apesar de estar interessada.
— Isso tudo é muito estranho, mas não custa nada tentar, já que fomos escolhidos e não podemos fazer mais nada a respeito. Eu posso tentar primeiro, e se não der certo, nós esperamos o sono vir, como tu sugeriu. — Esperava pela resposta do rapaz, agora tinha depositado uma certa confiança nele e gostaria de saber o que ele realmente pensava.