Praça de Alimentação

Relembrando a primeira mensagem :

A Universidade é grande o suficiente para ter uma própria praça de Alimentação. Máquinas de vendas e até mesmo filiais de redes de restaurante e/ou fast-food podem ser encontradas ali. Uma dessas lojas no entanto é um tanto diferente das outras e vende itens que podem ser usados por Mestres.


Rotas:

>>Interior da Universidade - Visão Geral

Horário de Funcionamento: Manhã e Tarde

NPCs Fixos: Vendedora

Por algum motivo, os tapinhas nas costas eram algo muito mais reconfortante pra ele do que seriam pra qualquer outra pessoa. Isso o animou.

- Bom, vou lá pagar e pegar os hambúrguers. Guarda um lugar pra gente ~

Como o refeitório parecia estar vazio por causa da hora deveria dar pra pegar um lugar legal. 

[eu só li la em cima que disseram estar vazio ]

Por causa da pouca movimentação,  demorou um pouco apenas por causa dos hambúrgueres,  mas logo kagami sentava na mesa com o bandejão com a porção de batatas, dois SENHORES hambúrgueres,  e um refri de 2 litros e dois copos cheios de gelo junto com um monte de saches de sal, maionese e ketchup . 

Pegando o próprio hambúrguer e servindo o refri, ele estava com a fome voraz de um leão.  Começou a comer tranquilamente,  como uma pessoa normal, mas com um sorriso meio maligno de felicidade e uma leve de aura de " se botar a mão no meu hambúrguer vai perder o braço " se alguém chegasse perto. Curiosamente a aura maligna desta vez não afetaria o Zach, talvez no máximo percebesse.  

- Zach, você já entrou em algum clube ?

Comendo como uma pessoa decente, esperando engolir antes de falar.

— Ah, não. Por quê? — A primeira coisa que fiz foi pegar um bocado da porção de batata-frita e mandar para dentro. Em seguida, peguei o burger com gosto, preenchendo o seu topo com um sachê de ketchup e outro de maionese. O mordi e senti aquele negócio suculento em minha boca.

O sinal toca, a aula começaria em breve.

- É que eu ainda não escolhi o meu. Quer me ajudar com isso depois da aula ? 

Depois de terminar de comer, esperou  amigo, e ouvindo o sinal tocar, se levantou.  

- Ih, cacete, bora logo pra aula.

Deixou a bandeja vazia e foi correndo pro corredor assim ue fechou o resto do refri e jogou na mochila.

>>> visão geral.

Entrou na praça cabisbaixa, indo direto para bancada, escolhendo o que deveria comer.

- Hm... C-Com licença?

A carismática vendedora que estava vendo televisão viu uma menina no balcão sozinha.

"Ah, um cliente! Diga fofura!" - Ela aguardava a garota fazer seu pedido enquanto dava o seu sorriso mais brilhante.

Ver a vendedora com um sorriso fez um pequeno surgir em seus lábios, ela arrumou a alça da mochila em seus ombros e apontou para o cardápio com a mão livre.

- Um sanduíche natural e suco de morango, por favor!

A vendedora com um sorriso diz "É pra já, capitã!" e vai para a cozinha, de lá ela começa a puxar assunto.

"Então, o que uma garota adorável como você esta fazendo comendo sozinha a essa hora do dia? Você deveria estar rodeado de amigos! Não vai me dizer que você é do tipo antissocial, né?"

A vendedora começa a rir, implicar com alunos era seu hobby preferido e era assim que ela conhecia boa parte do corpo estudantil.

- Ahn...

Apoiou as duas mãos no balcão, inclinando o corpo para apoiar o queixo nelas.

- Digamos que eu não tenho experiência com isso. Minha saúde é um pouco frágil... Ou era...

Sua cabeça latejou por um lampejo, mas não demorou muito para passar, deixando uma sensação de confusão.

A vendedora então chega com o pedido dela.

"Hahaha, frágil? Não se preocupe com isso, fazer amizade é a coisa mais natural do mundo, está no sangue de todos até porque humanos são criaturas que não vivem sozinhos, aqueles que acreditam no contrário estão puramente enganadas."

Ela então coloca um cookie junto do pedido dela.

"Apenas não se esqueça que o remédio para qualquer fraqueza é a amizade, não importa por qual aperto você esteja passando, amigos sempre irão fazer você prosseguir e resistir a qualquer problema... sobre o cookie? É por conta da casa, afinal, somos amigas agora não é?"

Ela sorriu para a garota, ela conseguia entender o porque daquela vendedora ser tão amada pelos alunos.

Endireitou a coluna conforme via a mulher se aproximando, ouvindo-a atenta e silenciosamente. No final ela abriu um sorriso animado enquanto segurava o copo numa mão e equilibrava o sanduíche e biscoito na outra.

- Obrigada! Claro que somos, depois eu trarei um amigo especial para que possa conhece-lo.

Ainda sorrindo, se despediu da mulher e andou rapidamente para fora da praça, desta vez com a cabeça erguida e cantarolando.

>>> Visão geral.

A vendedora não parecia estar tão animada como antes, mas fez o máximo para mostrar um sorriso para o garoto.

"Ah, se não é o meu cliente preferido! Não se preocupe, eu já vou fazer para você."

A vendedora tentou forçar um sorriso, mas suas próximas palavras eram algo que não se dava para rir

"Hoje é meu último dia trabalhando aqui, pelo horário da tarde eu não serei mais a vendedora da Praça de Alimentação..."

Ela ri de forma sem graça enquanto traz o pedido do garoto.


"Hahaha...! Pelo menos eu tive o prazer de ter um cliente no meu último dia de trabalho." - No seu sorriso era possível ver algo em seus olhos: seria aquilo lágrimas? Ela percebendo logo limpa suas lágrimas.


"Nossa, uma mulher como eu não deveria chorar por coisas pequenas assim! Foi mal, foi mal!"

A vendedora sorriu.

"Eu pedi as contas, eu não vou mais trabalhar aqui. O que é uma pena, eu gosto bastante daqui."

Ela não disse muito mais do que isso. Porque ela se demitiu?
Detalhes ainda estavam estranhos.

Ela sorriu, aparentemente ela já estava fechando a Loja, após sair de lá parou bem na porta.

"Meu lugar não é aqui infelizmente, me desculpe se isso soou ofensivo para você... não que eu realmente precisasse me importar, afinal de contas, você e o resto do pessoal daqui não são reais não é?"

O tom da voz dela era estranhamente melancólico, era como ela ainda quisesse recusar as palavras que tinha acabado de dizer.


"Bem, aproveite a sua vida escolar... apesar disso não passar de mais uma de suas rotinas pré-definidas não é? Não existe o porque se apegar a memórias falsas não é mesmo?"

A vendedora saiu da Praça de Alimentação. Vegas não se mexeu para seguir ela, seu corpo inteiro tinha paralisado, ele que acreditava que tudo ali era falso e irreal acabou de ser chamado como aquilo que imaginava.

Seria isso Karma? Ou destino?

>>>> Visão geral