Corredor Suspeito

Em um dos corredores da Universidade existe uma curva que dá direto em uma parede. Seria isso um erro de planejamento na criação do prédio ou tem algo a mais envolvido?
Por algum motivo, todos os outros alunos ignoram esse corredor como se ele nem existisse...

Rotas:

>>Interior da Universidade - Visão Geral
>>Arena

Observando o local, Naibu percebe que esse corredor dá direto em uma parede. Não existem janelas ou portas nele... praticamente um desperdício de espaço, ou talvez estavam com planos para ampliar o prédio, mas foi cancelado de última hora.

Agora ela descobriu o fato de todos evitarem esse corredor.

É porque ele não tem absolutamente nada.

O corredor era visivelmente vazio, mas em melhor inspeção naquela parede... aquilo era... sangue?

Um vento frio passou pelo local gelando todos os ossos de Vegas.

De quem seria aquele sangue? De uma pessoa? Ou talvez... da própria parede!? Naquele tempo todo Vegas ficou pensante até que ele ouviu uma conversa vindo dos corredores.

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"Haha! Você viu aquela nanica da B-5? Dizem que ela saiu correndo com tanta pressa que ela correu e bateu de cara na parede daquele corredor vazio!"

"Hehehe, não tem peito, nem altura e nem cérebro? Coitado dela. Hahaha!" - Os dois garotos continuam em seu caminho.

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Você sente que perdeu minutos preciosos de sua vida vindo para esse corredor.

Sentiu o sangue na parede, o rapaz apenas da um passo a frente, ouviu a conversa então não tinha com o que se preocupar, assim ele saiu do corredor, estava um pouco irritado por não poder ficar em um lugar sem ter algo ou alguém o atrapalhando.


>>>> Visão geral.

O garoto ficou parado olhando aquele corredor. Realmente o corredor não dava a lugar nenhum. Enquanto o resto da universidade parecia ter uma estrutura tão bem feita, ali não tinha O MENOR PROPÓSITO. Era o que aparentava. Não, não tinha nem espaço pra grupinhos nerds se juntarem pra jogar, ou grupos de delinquentes para... serem delinquentes, o garoto não sabia o que delinquentes faziam. 

Ele foi até a parede no final, examinando. 

- Pera... isso é sangue? 

O garoto engoliu em seco. Talvez fosse melhor simplesmente não tentar pensar de onde esse sangue surgiu. Talvez fosse só um babaca tendo esfregado a cara de alguém na parede. Embora isso não fosse uma opção lá muito boa. 

-Deixa eu ver....

Nisso o garoto pegou o mapa, tentando examinar melhor a estrutura, pra ver se tinha sequer um espaço pra ter algo atrás desse corredor.

O corredor não era tão longo e nem tão curto, ele claramente tinha sido construído com um propósito em mente, mas acabaram por não colocar nada ali.

Os pensamentos de Kagami são interrompidos quando ele ouve o ultimo sinal tocar.

O campus iria fechar em breve, seja lá o que queira fazer, teria que deixar para amanhã.

- Ah, vou ver isto amanhã depois da aula. 

A prioridade era a igreja mas provavelmente daria tempo pra ambas as coisas. 

>>> Interior da universidade - visão geral.

Por segundos Naibu encarou a parede e ela encarou de volta, a marca de seu ultimo encontro se mostrava ainda visível, verdadeiramente como um amigo de infância que guarda um presente de aniversário com carinho.

No entanto você não tem provas suficientes de que o calor que você está sentido é do amor da parede, ou do galo em sua testa.

Naibu se afunda em pensamentos tão profundos quanto um poço artesiano seco, mas sem sucesso... a sua resposta não se mostraria hoje, prolongando sua eterna busca por o motivo de ela sempre cometer o mesmo erro em sua rota.

O corredor se mantinha o mesmo de sempre, nenhuma mudança aconteceu naquele lugar.

Seu coração batia forte, suas pernas tremiam de leve, sua respiração parecia ecoar aos seus ouvidos por conta da adrenalina. Lembrou-se da brincadeira no primeiro dia de aula. Do corredor que levava ao inferno.

Não era verdade... Era?

A imagem dos estudantes Passou pela sua mente acompanhada de uma série de arrepios. Procurou por qualquer pessoa ali.

- Que-Quem está ai?

Sokeri entrou no corredor.
Ele parecia vazio como sempre, isso até ela ouvir uma voz atrás dela.

"V-Você consegue me ver?"


A voz pertencia a uma pequena garota num vestido branco, ela parecia uma boneca.

Deu um pequeno sobressalto ao ouvir aquela voz e se virou um pouco assustada, mas, ao ver a garota, acabou dando um sorriso, apesar da pergunta estranha. Ela era bem fofa afinal, e Sokeri apenas acenou com a cabeça, se abaixando para ficar na mesma altura que ela, ou pelo menos poder a olhar nos olhos diretamente.

- Sim, oras. - Inclinou a cabeça de leve para o lado. - Aconteceu alguma coisa?

A garota assustada dá um passo para tráz, mas após Sokeri conversar com ela, Alice não correu.


"Onee-chan, você pode brincar comigo?"

Seus olhos brilhando enquanto aguardava por uma resposta.

Meu Deus, ela é fofa demais.

Seu sorriso estava bobo e seus olhos brilhavam também conforme acenava com a cabeça com verdadeiro animo, se levantando.

- Claro que brinco! Mas, qual é seu nome?~

A garota sorriu, ela estava visivelmente feliz.



"Meu nome é Alice. Onee-chan, vamos brincar!"

Alice segurava a mão de Sokeri. Parece que ela queria mostrar um lugar para ela.

-Alice? Uhmmm... Que nome mais bonito! Claro, vamos brincar!

Acenou positivamente com a cabeça conforme segurava a mão com Alice de volta e deixou ser guiada para onde Alice queria. Sim, tinha esquecido completamente da sensação de perigo e medo por conta da fofura dela.

Alice então começou a guiar Sokeri, mas seu destino era um tanto quanto estranho.

Ela estava indo em direção a parede. Sokeri estranha e para por um instante.

"Qual o problema, onee-chan? É por aqui!"

Alice rindo inocentemente, puxa Sokeri até que elas atravessam a parede.
Sim.

Atravessam a parede.

O que aguardava no outro lado era um lugar copletamente diferente do que Sokeri tinha imaginado...

>>> ????

Continuou seguindo, mas, instintivamente parou quando se aproximou da parede. Soergueu a sobrancelha, sentindo tremer de leve e olhou para Alice, verdadeiramente confusa sobre o que ela queria dizer, até, enfim, ser puxada.

Tinha se preparado para o baque, para a dor, mas, ela nunca chegou.

- O-O que... - Murmurou, mas se interrompeu por consciência da criança.

Ficava gradualmente cada vez mais confusa, mas, agora, definitivamente, era um caminho sem volta... Certo?

Deixou-se guiar para dentro do buraco.

>>> ????